segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Diga-me como pensas, que te direi o teu esporte

Você pensou que sua mente estava presa dentro do crânio? Algumas práticas para pessoas inquietas e desconcentradas e outras para as calmas e introvertidas.




A mente comanda o corpo

Você quer ter sucesso na prática esportiva? Ou simplesmente melhorar a condição física com um plano de exercícios? Então, precisa levar em conta vários aspectos: seu condicionamento físico atual, o tempo disponível para a prática, a orientação de um especialista em medicina esportiva, etc. Mas como fica sua personalidade e preferências? Você não pode mandar o corpo realizar exercícios físicos e ao mesmo tempo deixar a mente de lado. É ela quem comanda todo o conjunto, e é melhor não contrariá-la demais. É comum pensarmos que nossa mente equivale ao nosso cérebro.



Pensamento e ação

Atribuímos à mente uma localização física dentro do crânio e, quase sem percebermos, a separamos do resto do nosso corpo. Como se fossem compartimentos estáticos! A mente é, na verdade, uma das funções do indivíduo. Embora esteja situada principalmente no cérebro, fica conectada a cada parte escondida do nosso corpo, através do sistema nervoso e de delicadas reações químicas e elétricas. Sem medo de errar, podemos dizer que existe "mente" em cada órgão e tecido corporal. Se os seus pensamentos se movem muito rápido, não espere que o corpo consiga se manter em repouso por muito tempo!



Um exercício para cada personalidade

Felizmente, temos à nossa disposição vários tipos de atividades e práticas. São todas diferentes, e sempre existirá alguma que combine com nosso "comandante" mental. As atividades competitivas são muito apropriadas para quem precisa de motivação para manter-se concentrado. Essas pessoas têm necessidade de esportes velozes e de equipe, como o basquete e o futebol. Sua dificuldade é seguir planos de exercícios, porque preferem a emoção do gol ou de vencer a partida. Nada de rotinas chatas e repetitivas. Precisam proporcionar à mente uma grande variação, e "associar" a repetição inevitável de exercícios a eventos sonoros e visuais. Por exemplo, numa série de abdominais, seguir o ritmo da bateria de alguma música de sua predileção.

Se o nosso estilo é lento e não gostamos de barulho nem de violência, será conveniente uma atividade bem distinta. A natação é ideal para quem ama o silêncio e consegue "mergulhar" em seus próprios pensamentos, enquanto repete ritmicamente os exercícios. Para mentes com refinado gosto estético, a esgrima ou o Tai-Chi são bastante apropriados, com suas imagens suaves e harmoniosas de equilíbrio. Afinal, contrariar a nossa mente é a maneira mais rápida e simples de fracassar na atividade física.

 
 
Fonte: http://www.discoverybrasil.com/
 
Obs.: Se o exercício praticado não condiz com a espectativa cerebral-emocional, a tendência que temos em sabotá-lo é muito maior; o legal é agregarmos a prática física ao prazer que temos em fazê-la.
 

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